A participação da Ministra Gladima neste importante evento não poderia surgir em melhor altura. No que concerne ao petróleo, o Senegal está à beira de alcançar um marco significativo com a primeira produção de petróleo prevista para alcançar um desenvolvimento de 100.000 barris por dia, no final deste ano, no campo Sangomar. Liderado pela Woodside Energy, em colaboração com a Senegalese National Oil Company Petrosen, o total de reservas recuperáveis de petróleo é estimado em 500 milhões de barris e o projecto está concebido para melhorar significativamente a segurança energética no mercado de alta procura. Sangomar eleva o Senegal à condição de produtor africano de petróleo.
Enquanto isso, no que diz respeito ao gás, a primeira fase do projecto Greater Tortue Ahmeyim, desenvolvido em cooperação pelo Senegal e pela Mauritânia, também deve ter a primeira produção de gás este ano, trazendo 2,5 milhões de toneladas por ano (mtpa) de Gás Natural Liquefeito (GNL) ao mercado. Liderado pelas grandes empresas de energia BP e Kosmos Energy, o projecto é uma prova do papel que a colaboração regional desempenha no desenvolvimento de projectos de grande escala, e constitui um forte argumento para se investir nas bacias “offshore” profundas de África.
Vários outros projectos também estão em andamento, incluindo o desenvolvimento Yakaar-Teranga de 15 triliões de pés cúbicos (em estágio de viabilidade), enquanto outras áreas “offshore” inexploradas oferecem oportunidades lucrativas para empreendedores e exploradores.
Com o mercado de energia do país a crescer, o Senegal tem muito a aprender com Angola – um grande produtor de petróleo e gás. No petróleo, Angola tem uma longa história de projetos petrolíferos bem-sucedidos que abrangem toda a cadeia de valor. O país tem também uma forte lista de novos projectos que actualmente estão em desenvolvimento, incluindo três novas refinarias, uma série de campanhas de perfuração “upstream” e vários projectos de gasodutos. Em 2023, Angola é o maior produtor de petróleo em África.
De igual modo, no gás Angola foi pioneira no African LNG através de seu projeto Angola LNG de 5,2 mtpa. No mês passado, o projecto comemorou seu 400º embarque de carga, coincidindo com o 10º aniversário da primeira entrega. À medida que o Senegal avança para o primeiro embarque de GNL, a percepção obtida pela experiência de Angola será fundamental para garantir que este país da África Ocidental maximize os benefícios do primeiro gás.
“Estamos orgulhosos em anunciar a participação da Ministra Gladima no evento AOG deste ano. Temos assistido com entusiasmo ao progresso do Senegal em direção à primeira produção de petróleo e gás e consideramos este ano crucial na rumo que o país está a trilhar em direção a um futuro energético seguro. Angola, sendo já um “peso pesado” de petróleo e gás, oferece conhecimentos valiosos e estamos ansiosos pelas discussões e debates que serão conduzidas pela Ministra Aissatou Gladima e pelo Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola, Diamantino Azevedo,” sublinhou Stephanie Benjamin, Directora de Conferências Internacionais da Energy Capital & Power (ECP) – organizadora da conferência AOG 2023.
Todos estes projetos, e muitos outros, serão revelados durante a conferência AOG deste ano, com os respectivos ministros de Angola e Senegal a liderarem as discussões sobre o petróleo e gás africanos. A conferência constitui-se como a principal plataforma para estabelecer compromissos, diálogo e negócios, no sentido de facilitar novos investimentos nos sectores de energia angolano e senegalês.
Para mais informações sobre como participar neste fórum tão aguardado, visite www.angolaoilandgas.com. A ECP espera recebê-lo em Luanda para a quarta edição da conferência e exposição AOG.